At the USOC symposium I was scared, nervous, and self-conscious. Most conferences I had been to resulted in me being timid. I remember even being to nervous to introduce myself to Dan John. A guy who…
A celebração do bom discurso de Tabata Amaral e a seletividade do nosso aplauso
Admiro a Tabata Amaral, que fez de sua história de emancipação através da educação e das oportunidades que recebeu (e que aqueles que compartilhavam com ela o status social não receberam) motor para sua luta.
Uma das deputadas mais jovens eleitas do país, Tabata Amaral vem fazendo com seu mandato ressignificações de condutas tradicionalmente tomadas pela grande maioria dos parlamentares do país na gestão da coisa pública. Essas informações sobre seus passos vêm chegando a nós. As notícias sobre ela vêm se espalhando.
Tenho divergências com Tabata Amaral, mas quero, aqui, me ater a esse discurso específico dela, cuja concordância com ele, creio, compartilhamos muitos de nós.
Fazemos parte de um padrão que é mais facilmente celebrável, ainda que considerando as dificuldades que enfrentamos enquanto mulheres.
A branquitude feminina foi construída sobre a noção do ser que precisa de proteção, do ser que chora e comove, do ser que é celebrado, que seja, simplesmente, por se enquadrar naquele padrão.
O discurso da Tabata Amaral na sessão de hoje foi bom, celebremos o discurso dela! E prestemos atenção em quem mais costumamos celebrar.
É preciso fazer esse exercício.
Essa autoestima coletiva branca foi construída e é mantida, nutrida à base de muita exploração.
No que se refere ao racismo que há em nós, isso é ainda mais exacerbado, tendo em vista o histórico de como o nosso país não lidou com o passado de escravização e desumanização sistemática de pessoas negras, fato evidenciado de maneira cristalina nos indicadores sociais atuais, nos espaços de poder pelos quais transitamos, nas violências cotidianas que não sofremos, nas oportunidades que nunca tivemos que lutar para ter, no aplauso mais fácil que costumamos receber pelas nossas mais ordinárias conquistas, ou pela mera sucessão de fatos que não requiseram qualquer esforço nosso, mas, ainda assim, celebrados como se o tivessem.
O Brasil é o pais do branco que diz “eu não sou racista”. O país do “até tenho amigos que são”. O mesmo país em que os negros e negras denunciam serem vítimas de racismo cotidianamente, em que indígenas são marginalizados e morrem em conflitos por terras. É o país da ~miscigenação, o ~país que não tem cor. E, curiosamente, a gente aplaude, repercute, curte, compartilha, dá muito RT — bem mais — em quem se parece com a Tabata Amaral.
E antes de pensar em fazer a defesa apaixonada do caráter merecedor de reconhecimento do discurso de Tabata (que, veja bem, eu coloquei logo no subtítulo que o achei bom) e achar que raça não desempenha função nessa particular equação, sugiro que, por favor, volte duas casas. E espere a próxima rodada. Enquanto isso, dê uma pensada na raiz dos seus impulsos e de suas paixões.
Every Organisation has their own techniques to keep their management department smooth and efficient. In and Out flow of goods and services is called Procurement Management. To be more precise goods…